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Os senadores dos Estados Unidos revelaram nesta terça-feira (21) um projeto de lei em resposta à onda de ataques armados no país. Eles chegaram a um pacote de reformas, o primeiro controle federal significativo às armas de fogo em uma geração.
“Esta legislação bipartidária de segurança de armas é um avanço e salvará vidas. Embora não seja tudo o que queremos, essa legislação é urgentemente necessária”, disse o líder democrata do Senado, Chuck Schumer, em um comunicado.
Manifestantes marcham em Washington pedindo mais controle de venda de armas nos EUA, em 11 de junho de 2022. — Foto: Ted Hesson/ Reuters
A ideia é fazer uma votação sobre a legislação em 4 de julho, antes do recesso de duas semanas.
No dia 16 de junho, o principal negociador republicano nas conversas sobre o projeto de lei bipartidário de segurança de armas no Senado deixou as negociações. O senador John Cornyn disse a repórteres que não havia abandonado as negociações, mas que estava retornando ao Texas em meio à dificuldade de chegar a um acordo.
“É pegar ou largar”, disse ele. “Eu não sei o que eles têm em mente, mas eu cansei de falar.”
Outros senadores permaneceram reunidos dentro da sala.
O grupo bipartidário tem trabalhado em um acordo para conter a violência armada desde que um atirador matou 19 crianças de uma escola e dois adultos em Uvalde, no Texas, apenas 10 dias após um outro atirador matar 10 pessoas em um ato racista de violência contra negros em Buffalo, Nova York.
O grupo já anunciou algumas linhas gerais com medidas para conter a violência armada. A proposta não foi tão longe quanto os democratas esperavam, incluindo o presidente norte-americano, Joe Biden, mas ainda seria a ação mais significativa para combater a violência armada a sair do Congresso em anos, caso aprovada.
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