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Wall Street arrancou a sessão no vermelho, pressionada sobretudo pelo retalho, depois de o peso pesado do setor, a Walmart, ter reduzido as estimativas de lucro para este ano, à medida que a inflação continua a pesar sobre as despesas dos consumidores.
O industrial Dow Jones cai 0,32% para 31.891,07 pontos, o S&P 500 perdeu 0,63% para 3.943,15 pontos. Por sua vez, o tecnológico Nasdaq Composite derrapa 0,99% para 11.662,84 pontos.
As ações da Walmart seguem a cair 8,03%, sendo acompanhada pela Target que perde 3,47%. “Não é uma surpresa, por norma é comum que tal aconteça quando a inflação está alta”, comentou Eugenio J. Alemán, economista-chefe da Raymond James, em declarações à Reuters. “As pessoas estão a reduzir as compras mediante as suas necessidades”, acrescentou.
Entre os principais movimentos de mercado destaca-se ainda a queda de 3,46% dos títulos da Amazon, após a empresa liderada por Andy Jassy ter anunciado que vai aumentar os preços das entregas e dos serviços de “streaming” na Europa em até 43% este ano, para fazer frente à escalada dos custos. O aumento dos preços arranca em setembro.
Durante a sessão, os olhos dos investidores estão ainda virados para a reunião de política monetária de dois dias da Reserva-Federal norte-americana (Fed) que arranca esta terça-feira. Segundo a Bloomberg, o banco central liderado por Jerome Powell deve subir a taxa de fundos federais em 75 pontos base para um intervalo entre 2,25% e 2,5%.
O banco central dos EUA iniciou um ciclo de subida dos juros diretores em março passado, com um aumento de 25 pontos base. Na reunião seguinte, a de maio, procedeu a um incremento maior: 50 pontos base, e em junho a subida já foi de 75 pontos base para um intervalo entre 1,5% e 1,75%, onde está atualmente.
Os analistas, citados pela agência norte-americana, acreditam que além desta subida, a Fed evitará dar demasiados detalhes sobre os próximos passos a dar acerca da sua política monetária – o que em inglês é batizado de “forward guidance” – de forma a manter todas as opções em aberto, mediante os dados económicos que serão conhecidos até à próxima reunião em setembro.
“Esperamos que a Fed mantenha todas as opções em aberto e evite qualquer orientação mais forte”, escreveram os analistas do Goldman Sachs a semana passada numa nota de “research”, citada pela Bloomberg.
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