Autodenominada “blockchain de terceira geração”, por resolver limitações de rivais como Ethereum, a Tezos se posiciona como alternativa “eco-friendly” por ter validação do tipo PoS (proof-of-stake), que dispensa mineração, e ser neutra em carbono com auditoria da KPMG. Tem ainda uma estrutura de custos de transação competitiva, com chamado “gas fee” ajustável que pode chegar a zero, dependendo da natureza e volume de transação.

“A nossa principal expectativa é fazer com que o blockchain da Tezos seja acessível para todo brasileiro, sem a complexibilidade que existe quando falamos em bitcoin e ethereum. E que esteja presente na vida do brasileiro em ambientes em que ele já está habituado, como tickets para shows, ingressos para visitar museus ou estádios de futebol”, disse Guilherme Baumworcel, CEO da Tezos no Brasil.

Em questão de segurança, um dos pontos de maior preocupação, a Tezos afirma ter um protocolo de nível institucional, projetado para fornecer segurança e correção de código necessária para ativos digitais, incluindo casos de uso de alto valor com camadas e aplicação próprias. Afirma ainda que nunca teve interrupção na rede e que não tem “hard forks” contenciosos, com dissidências para que seus NFTs não sejam duplicados e desvalorizados.

No campo do B2G, a blockchain afirma que tem solução de compliance para permitir que qualquer ente público brasileiro tenha o seu portal de transparência em conformidade com a lei brasileira. Também pode emitir tokens de interesses públicos para viabilizar serviços.

“A Tezos pode lançar NFTs de artes urbanas com intuito de converter 100% dos recursos para manutenção de um bem público. Imagina uma estátua ou obra de arte urbana no Rio de Janeiro. É possível emitir diversos NFTs de pedaços ou de imagens diferentes dessa obra, e qualquer cidadão do mundo possuir digitalmente um pedaço da obra”, disse.