O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no segundo trimestre foi de R$ 179,9 milhões, alta de 28,5% em um ano. Em termos ajustados, o Ebitda foi de R$ 244,1 milhões, alta de 34,5%. A margem Ebitda ajustada ficou em 68,3%, incremento de quatro pontos percentuais em um ano.

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A produção da Omega Energia alcançou 1.266,6 gigawatts-hora (GWh) no segundo trimestre, queda de 15,6% na comparação anual, vindo abaixo do esperado pela companhia, impactado por performance operacional menor que o esperado, paradas programadas e ventos abaixo das médias históricas.

Na plataforma de venda de energia, a companhia registrou receita líquida de R$ 189 milhões, alta de 68% na comparação anual, com lucro bruto de R$ 10,4 milhões, revertendo o prejuízo de um ano antes. As vendas totalizaram 887,7 GWh, alta de 44% em um ano, com queda de 4% no spread negociado, a R$ 7,9 por megawatt-hora (MWh).

Os custos e despesas da Omega Energia somaram R$ 216,8 milhões no segundo trimestre, número 13% maior que há um ano atrás. O resultado financeiro foi negativo em R$ 166,7 milhões, número 11% pior que na comparação anual. A dívida líquida da companhia subiu 19% em um ano, a R$ 5,5 bilhões.

A Omega Energia reiterou suas metas para 2022, incluindo produção de energia entre 7 mil a 7,9 mil GWh e Ebitda ajustado entre R$ 1,16 bilhão a R$ 1,35 bilhão, destacando que o primeiro trimestre robusto compensou os números mais fracos do segundo trimestre, deixando a companhia dentro da sua projeção.