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Inflação alta pode fazer Banco Central Europeu elevar taxas de juros pela primeira vez desde 2011 | Finanças - Angowork

Inflação alta pode fazer Banco Central Europeu elevar taxas de juros pela primeira vez desde 2011 | Finanças

Inflação alta pode fazer Banco Central Europeu elevar taxas de juros pela primeira vez desde 2011 | Finanças

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O Banco Central Europeu (BCE) pode ter que iniciar seu ciclo de alta de juros em ritmo mais forte do que o esperado, dado que as evidências de resiliência da inflação são maiores agora do que pareciam há alguns meses. Nessa quinta-feira (21), a autoridade monetária deve elevar pela primeira vez suas taxas de juros desde 2011, e a indicação é que o aumento venha em 0,25 ponto percentual.

Analistas e bancos, porém, consideram e até projetam uma alta ainda maior, de 0,50 ponto percentual, para que a autoridade monetária europeia não fique atrás da curva. Para o economista da Occam e professor da PUC-Rio, André Senna Duarte, o BCE pode ter que adotar um tom mais agressivo nessa quinta por conta da inflação muito aquecida.

“Uma alta de 0,50 ponto percentual é adequada em uma perspectiva de aperto monetário mais incisivo”, disse. O último índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro, referente ao mês de junho, registrou alta de 8,6% no acumulado em 12 meses, no maior patamar desde a criação da moeda comum do bloco.

Mas não é apenas o peso do CPI que recai sobre os ombros da autoridade europeia. Embora o Goldman Sachs tenha como base uma alta de 0,25 ponto, o banco diz enxergar outros motivos para a possibilidade de um passo maior. “A forte depreciação do euro, as recentes ações do banco central no exterior e a chance de um novo aumento nas expectativas de inflação sugerem que um movimento de 0,50 ponto seja possível”, afirmou o banco, em nota.

Nas últimas semanas, euro desvalorizou fortemente contra o dólar, dando sequência a movimento que já ocorria desde o começo do ano — Foto: Kiyoshi Ota/Bloomberg

Nas últimas semanas, o euro desvalorizou fortemente contra o dólar, dando sequência a um movimento que já ocorria desde o começo do ano. Os motivos não foram poucos: temor por escassez de energia, balança comercial penalizada, guerra na Ucrânia e dólar fortalecido devido à posição de ativo de segurança.

Foi uma tempestade perfeita que levou a tal posição. Na avaliação de André Senna Duarte, quando o euro e o dólar atingiram a paridade, ficou claro que o BCE precisaria aumentar a taxa de juros. “Diferentemente dos Estados Unidos, a economia da zona do euro é muito sensível a mudanças cambiais, principalmente quando se trata de inflação.”

Deutsche Bank e JPMorgan citam em suas projeções para o encontro os relatos recentes de que integrantes do BCE estariam considerando um aumento maior nas taxas de juros. No caso do JPMorgan, ainda que o banco siga com cenário-base de alta de 0,25 ponto, “o argumento para um grande aumento é justificado dado o ponto de partida negativo [nas taxas de juros] e a probabilidade de que a inflação permaneça elevada por algum tempo”.

“O momento e a natureza destes relatos [de que integrantes consideram uma alta maior] também traçam fortes paralelos com a decisão do Federal Reserve (Fed) do mês passado, uma vez que ocorre dois dias antes da reunião e está em desacordo com a orientação explícita para um movimento de 0,25 ponto”, disseram economistas do JPMorgan.

Eles fizeram referência a uma reportagem do “The Wall Street Journal” (WSJ) que circulou dias antes da decisão do Fed em junho e alterou as projeções das instituições e analistas, de uma elevação de 0,5 para uma de 0,75 ponto percentual – movimento que acabou se concretizando.

Também em referência ao que ocorreu nos Estados Unidos, o Deutsche Bank afirmou que, para considerar uma alta de 0,5 ponto percentual em um momento de instabilidade política na Itália, é preciso estar confiante em anunciar um forte pacote antifragmentação ao mesmo tempo. “Se é um momento como o do WSJ/Fed ou não, só saberemos na quinta-feira”.

A ata da última reunião de política monetária do BCE deixou bem claro que o emprego do termo gradualismo não significa que uma taxa maior não possa ser adotada pelo banco. “É necessário evitar que o [termo] gradualismo seja visto como impeditivo de aumentos das taxas de juros superiores a 0,25 ponto percentual”, apontou trecho do documento.

Para o banco alemão Berenberg, porém, “depois que a presidente do BCE, Christine Lagarde, confirmou explicitamente o tamanho previsto da mudança em seu discurso em Sintra, em 28 de junho, parece improvável que o conselho do BCE aumente as taxas em 0,50 ponto nesta semana”.

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