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Todos os anos, a The Economist Intelligente Unit (EIU), divisão de pesquisa e análise da empresa The Economist Group, partilha um relatório sobre as cidades mais habitáveis do mundo, o Global Liveability Index, cujo objetivo passa por quantificar os desafios relacionados com o estilo de vida dos indivíduos de 172 cidades. Os parâmetros de avaliação? Estabilidade, educação, cultura e ambiente, infraestruturas e serviços de saúde.
No geral, as pontuações de 2022, no que toca às cinco categorias, melhoraram com a retirada das restrições da Covid-19, embora a pontuação média continue abaixo dos níveis pré-pandemia. Além disso, Kiev teve ser der retirado do inquérito devido ao conflito armado atual, o que influenciou as classificações de Moscovo e São Petersburgo. Ambas as cidades registaram uma grande queda com o aumento da instabilidade, censura, sanções ocidentais, entre outros fatores, avança o relatório.
Assim, as cidades da europa ocidental e do Canadá dominam o topo da lista, sendo Viena, capital da Áustria, a grande vencedora, isto pela sua estabilidade, infraestruturas, bons cuidados de saúde e oportunidades de entretenimento e cultura. Já nos últimos lugares estão Damasco, na Síria, Trípoli, na Líbia, e Lagos, na Nigéria, dado a agitação social, terrorismo e conflitos armados a acontecer nestes locais. É ainda importante notar que foram acrescentadas 33 novas cidades ao ranking, um terço das quais na China.
Contudo, a EIU acredita que estamos longe da normalidade. A guerra na Ucrânia, todas as questões relacionadas com as restrições e vacinas contra a Covid-19, bem como o aumento geral do preço das matérias-primas, vão continuar a afetar a qualidade de vida nas cidades durante o próximo ano, afirma a unidade de pesquisa.
Cidades mais habitáveis de 2022:
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