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Com ajuda internacional, Cuba segue lutando contra um grande incêndio que começou há três dias em tanques de petróleo e deixou pelo menos um morto, 16 desaparecidos e dezenas de feridos.
Na madrugada desta segunda-feira (8), imagens de redes sociais mostraram explosões. A imprensa local informa que a Defesa Civil confirma que o segundo tanque em chamas desabou, o que teria causado as explosões.
Familiares dos desaparecidos se encontraram neste domingo com o presidente Miguel Díaz-Canel em um hotel na cidade de Matanzas. O incidente ocorreu na Base de Supertanqueros, no cinturão industrial do município, de 144 mil habitantes, localizado a 105 km da capital Havana.
Dos 122 feridos inicialmente registrados, 24 permanecem hospitalizados, cinco em estado crítico, de acordo com o pessoal médico.
O corpo do bombeiro Juan Carlos Santana, de 60 anos, encontrado no sábado, foi sepultado neste domingo com honras em sua cidade natal, Rodas, na província vizinha de Cienfuegos.
O incêndio começou na tarde de sexta-feira quando um raio atingiu um dos tanques do depósito, que continha 26 mil metros cúbicos de petróleo nacional, cerca de 50% de sua capacidade máxima.
Fumaça de incêndio em Matanzas, em Cuba, em 6 de agosto de 2022 — Foto: Alexandre Meneghini/Reuters
Esse tanque alimenta, por meio de um gasoduto, a usina termelétrica Antonio Guiteras, que no último dia 24 de maio ficou fora de serviço por alguns dias, quando outro raio danificou sua estrutura.
Durante a madrugada, o fogo se espalhou para um segundo tanque, fazendo-o explodir com 52 mil metros cúbicos de óleo combustível.
As autoridades coordenaram os trabalhos neste domingo com os responsáveis pelas brigadas do México e da Venezuela que chegaram na noite de sábado para ajudar a apagar o incêndio.
Cuba não consegue controlar incêndio no maior armazém de petróleo da ilha
Quatro aviões mexicanos e um avião venezuelano pousaram no aeroporto do famoso balneário de Varadero, cerca de 40 km ao norte de Matanzas, com ajuda material e assistência técnica.
A imensa coluna de fumaça que se estendia até Havana parecia mais estreita neste domingo, e a poluição do ar estava se dissipando.
De um posto de auxílio, a cerca de 150 metros da base dos tanques, os voluntários da Cruz Vermelha local aguardavam, e os caminhões de bombeiros saíam constantemente em direção à área do incêndio.
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