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A Aluminium Corporation of China (Chalco), PetroChina Ltd., China Life Insurance Ltd. e China Petroleum & Chemical Co. (Sinopec) não fizeram referência à disputa sobre as regras de auditoria ou às tensões entre Estados Unidos e China. No caso da Sinopec, também outra entidade, a Sinopec Shanghai Petrochemical Co., vai abandonar a principal bolsa mundial.
Em comunicados separados, mas com palavras semelhantes, emitidos com 30 minutos de diferença, as empresas citaram o pequeno volume de negociação das suas ações em Nova Iorque.
As firmas disseram que as ações vão continuar a ser negociadas na Bolsa de Valores de Hong Kong, que está aberta a investidores não chineses.
Washington alertou que as empresas chinesas, incluindo o grupo Alibaba, a maior empresa de comércio eletrónico do mundo, podem ser forçadas a abandonar o mercado de capitais dos Estados Unidos, se Pequim se recusar a permitir que os reguladores norte-americanos façam auditoria às empresas.
As autoridades norte-americanas alegam que os outros governos estrangeiros concordam com essa medida, que é exigida pela lei dos EUA.
A China diz que as negociações estão a progredir, mas autoridades dos EUA dizem que há questões importantes que não foram ainda resolvidas.
Os cidadãos norte-americanos também estão impedidos, por uma ordem emitida pelo anterior Presidente Donald Trump, de investir em ações de dezenas de empresas, que o Pentágono disse apoiarem o desenvolvimento militar da China.
As cinco empresas que anunciaram a sua saída dos mercados dos EUA não estão nessa lista negra.
O maior serviço de transportes compartilhados da China, o Didi Chuxing, deixou a Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 10 de junho, e ingressou na bolsa de Hong Kong.
As quatro empresas disseram que os títulos afetados são ações depositárias norte-americanas, ou ADS, que representavam ações negociadas em Hong Kong.
O regulador de valores mobiliários chinês disse que a decisão das empresas teve como base “as suas próprias considerações comerciais”.
Numa breve declaração, o regulador prometeu “manter a comunicação” com reguladores estrangeiros, para “salvaguardar conjuntamente os direitos e interesses legítimos das empresas e investidores”.
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