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A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que seja retirado do ar um vídeo publicado pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, com críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para a magistrada, a postagem no YouTube descumpriu as regras previstas para o impulsionamento de conteúdo na internet.
Na decisão, Maria Claudia aponta que o anúncio publicitário contratado foi feito de forma irregular. “Isso porque não constam do vídeo o número da inscrição do CNPJ contratante e nem mesmo o alerta de se tratar de propaganda eleitoral, o que desatende, por completo, as exigências constantes [na legislação eleitoral]”, disse.
Segundo ela, o filmete foi veiculado sem indicação de que se trataria de “propaganda eleitoral”, com referência aos partidos integrantes da coligação. A ministra apontou ainda que o impulsionamento custou entre R$ 60 mil a R$ 70 mil.
Maria Claudia disse também que, pelas regras atuais, o impulsionamento apenas poderá ser usado para “promover ou beneficiar” candidatos, sem a possibilidade de amplificação de propaganda negativa contra adversários.
Lula — Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo
Em seu despacho, porém, ela afirmou que o vídeo pode ser repostado pela legenda caso a nova peça indique que se trata de uma propaganda e liste os partidos políticos que compõem a coligação que apoia Bolsonaro. Por ter conteúdos negativos de adversários, no entanto, a gravação não poderá ser alvo de novos impulsionamentos.
No vídeo de pouco mais de quatro ministros, o PL associava a imagem de Lula a um suposto “sistema inimigo do povo” e às palavras “espertalhões, ladrões, presidiários e assaltantes do dinheiro público” e ao “mensalão e petrolão”.
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