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O IATA CO2 Connect responde à “crescente procura pela transparência” dos dados das emissões de dióxido de carbono relacionados com informações sobre o consumo de combustível e as taxas de ocupação das companhias aéreas, refere em comunicado a IATA, que realiza a sua assembleia geral anual em Doha, Qatar.
Assim, esta ferramenta diferencia-se dos “modelos de dados teóricos” já existentes no mercado. E prossegue: “O IATA CO2 Connect está disponível para empresas que pertencem ou não à cadeia de valor das viagens, nomeadamente empresas de gestão de viagens (TMC), agências de viagens, companhias aéreas ou grupos multinacionais”.
A American Express Global Business Travel (Amex GBT), a principal plataforma de viagens B2B (‘business to business’) do mundo, é a parceira de lançamento do CO2 Connect da IATA.
Esta empresa de gestão de viagens (TMC), que gere mais de 38,2 mil milhões de euros em vendas de viagens anualmente, compromete-se a fornecer aos clientes dados de emissões dos voos, “mais precisos e confiáveis”, possibilitando aos passageiros tomarem as “decisões de reserva mais bem informadas”.
Para a IATA, “voar de forma sustentável e reduzir as emissões de CO2 é uma prioridade”, adianta. O setor da aviação está trabalhar para atingir zero emissões líquidas até 2050 e os passageiros querem estar “mais conscientes” de sua pegada de carbono, salienta.
As últimas previsões da IATA sobre o número global de passageiros indicam que no ano passado representaram 47% do nível alcançado em 2019, esperando-se que melhorem para 83% em 2022, 94% em 2023, 103% em 2024 e 111% em 2025.
Já o número de passageiros internacionais em 2021 respresentou 27% dos níveis registados em 2019. A IATA prevê ainda que este número aumente para 69% em 2022, 82% em 2023, 92% em 2024 e 101% em 2025.
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