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O Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a agência nuclear da ONU, decidiu pedir nesta quinta-feira (15) para que a Rússia se retire da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, disseram fontes diplomáticas.
O texto, apresentado pela Polônia e Canadá, foi aprovado por 26 dos 35 Estados-membros, com votos contra da Rússia e da China.
As forças russas assumiram o controle da usina no início de março, logo após o início da invasão da Ucrânia. A região tem sido regularmente bombardeada.
Ucrânia desliga último reator de Zaporizhzhia
No domingo (11), a Ucrânia anunciou que desligou, por questões de segurança, o último dos seis reatores que ainda estava em operação na usina nuclear de Zaporizhzhia. Com isso, a planta foi desconectada da rede elétrica e deixou de gerar eletricidade.
Segundo a Energoatom, o desligamento foi possível após o restabelecimento no fornecimento de eletricidade à usina, que havia sido cortado na segunda-feira devido a combates na região. A agência disse que uma das linhas que ligava a central à rede nacional ucraniana de eletricidade foi restaurada na noite de sábado, permitindo à empresa desligar o último reator.
Desde o corte, a usina era alimentada pelo único dos seis reatores que ainda estava em operação, fornecendo energia aos seus sistemas de segurança. Em circunstâncias normais, a usina depende da energia vinda de fora para manter os sistemas de resfriamento que impedem que os reatores superaqueçam. Falhas no resfriamento poderiam levar à fusão dos reatores e ao vazamento de radiação.
Mapa mostra conflito em Zaporizhzhia — Foto: g1
Um funcionário da agência nuclear da Rússia confirmou o desligamento da usina. A operação ocorreu poucos dias após a divulgação do relatório dos inspetores da AIEA sobre as condições do local.
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