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As principais praças europeias estão a negociar em terreno negativo, numa altura em que a crise energética toma contornos mais expressivos com o encerramento do Nord Stream por tempo indefinido.
É também esta semana que o Banco Central Europeu se prepara para realizar uma subida das taxas de juro. Os investidores apontam para um aumento em 75 pontos base, que seria o maior de sempre.
O índice de referência, Stoxx 600, está assim a retomar as perdas e recua 1,72% para os 408,81 pontos. Os setores que mais pesam são o automóvel que tomba 3,92%, o dos produtos químicos, que derrapa 3,34%, e a tecnologia, a cair 2,76%. Apenas um setor negoceia positivo, o petróleo e gás, com ganhos acima de 1%.
O Stoxx 600 registou um saldo negativo nas últimas três semanas, quase revertendo o “rally” registado no verão.
“As perspetivas para o mercado acionista europeu mantêm-se bastante desanimadoras”, explica o analista Esty Dwek do Flowbank, à Bloomberg.
“Nós permanecemos cautelosos em relação às ações europeias e vemos o euro permanecer sob pressão, já que é a ferramenta preferida dos mercados para expressarem as suas preocupações”, adiantou ainda.
Ao mesmo tempo, analistas do Morgan Stanley, indicam que as margens de lucro podem ter a sua maior queda desde a crise financeira de 2008, com o cenário atual de alta inflação e uma crise energética.
Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax tomba 3,12%, o italiano FTSEMIB cai 2,78% e o francês CAC-40 perde 2,29%. Em Amesterdão, o AEX derrapa 1,97%, o espanhol IBEX 35 recua 1,72% e o britânico FTSE 100 cede 1,06%. Já em Lisboa, o PSI desvaloriza 1,12%.
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