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A Fundação Nacional do Índio (Funai) confirmou neste sábado a morte do indígena conhecido como “Índio Tanaru” ou “Índio do buraco” que vivia isolado há aproximadamente 26 anos. Ele era o último sobrevivente de sua comunidade, de uma etnia desconhecida, em Rondônia.
O “índio do buraco” vivia em isolamento voluntário depois que os últimos membros de seu povo foram mortos por fazendeiros em 1995, de acordo com reportagem do g1.
De acordo com a Funai, o corpo do indígena foi encontrado na rede de dormir dele, em sua palhoça (cabana) localizada na Terra Indígena Tanaru, na última terça-feira (23), durante monitoramento realizado pela equipe da FPE (Frente de Proteção Etnoambiental) Guaporé/Coordenação-Geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC).
Ainda segundo a Funai, não havia “vestígios da presença de pessoas” no local, tampouco foram avistadas “marcações na mata” durante o percurso da equipe.
“Também não havia sinais de violência ou luta. Os pertences, utensílios e objetos utilizados costumeiramente pelo indígena permaneciam em seus devidos lugares. No interior da palhoça havia dois locais de fogo próximos da sua rede”, afirmou a Funai.
Ainda de acordo com a fundação, o exame de local de morte foi realizado pela perícia da Polícia Federal, com a presença de especialistas do Instituto Nacional de Criminalística (INC) de Brasília e apoio de peritos criminais de Vilhena (RO).
“A Funai lamenta profundamente a perda do indígena e informa ainda que, ao que tudo indica, a morte se deu por causas naturais, o que será confirmado por laudo de médico legista da Polícia Federal”, diz a fundação.
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