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O número de bolsas CAPES na Universidade Federal de Goiás (UFG) subiu de 993 para 1.097, acréscimo superior a 10%, após a atualização do modelo de concessão, concretizada pela Portaria nº 40/2022. As regras valerão de março de 2022 a fevereiro de 2023. Felipe Terra, pró-reitor de Pós-Graduação da instituição, afirma que os critérios para distribuição de bolsas de 2022 “foram muito claros” e deram “muito conforto aos programas de pós-graduação (PPG) ”. E acrescenta: “Isso garante a continuidade da nossa formação de mestres e doutores”.
Pelos novos critérios, foram igualadas as quantidades mínimas de bolsas que cada programa de pós-graduação tem direito, independentemente do Colégio das áreas de avaliação. Isso significa que os cursos ligados às Humanidades, às Ciências da Vida e às Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar têm a mesma quantidade inicial de auxílios.
Para este ano, a CAPES também alterou a limitação para ganhos e perdas de bolsas na redistribuição do total de benefícios destinados aos cursos de mestrado e doutorado. A redução máxima continua em 10%, mas, para o aumento, houve mudanças. Cursos nota 6 e 7 ficam sem limitação de ganhos, critério que só atendia aos cursos 7. Aqueles com nota 5 tiveram uma elevação na taxa de ganho de 40% para 55%, os de nota 4 de 20% para 45% e os nota 3, ou conceito A, de 20% para 25%.
Um dos programas de pós-graduação favorecidos pela atualização dos critérios é o de Ciências da Saúde, que conta com cerca de 500 alunos e é o maior da UFG. O PPG reúne diversas áreas de atuação da saúde e é avaliado com nota 4. O número de bolsas concedidas pela CAPES subiu de 28 para 41, acréscimo de 45%. “Sempre é um ganho a disponibilização de bolsas para ofertar aos nossos alunos”, diz Melissa Avelino, coordenadora do PPG.
As regras valem no período de março de 2022 a fevereiro de 2023 e para as bolsas concedidas no País pelos Programas de Demanda Social (DS), de Excelência Acadêmica (Proex), de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) e de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Educação Superior (Prosuc).
Sobre o modelo
Criado em 2020, o modelo alia a concessão de bolsas aos resultados da avaliação, valorizando o desempenho acadêmico. Também cumpre a determinação do Plano Nacional de Educação (PNE), com a ampliação do investimento em cursos de doutorado e a promoção da redução da desigualdade regional.
Pelo modelo, a CAPES passou a levar em conta, na redistribuição da totalidade de bolsas por programas institucionais, a nota obtida na avaliação, o nível do curso (mestrado e doutorado) e a ponderação de dois fatores: o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), para priorizar municípios com menores indicadores, e o fator Titulação Média de Cursos (TMC), cujo intuito é diferenciar cursos pelo tamanho.
Em implantação de forma gradativa, o modelo corrigiu distorções geradas nas concessões anteriores de bolsas. Foram identificados na época da elaboração dos critérios, por exemplo, cursos de doutorado semelhantes (mesmas notas, área de conhecimento e localização geográfica) com número de bolsas muito diferentes. Também foram observados cursos de excelência com quantidade de bolsas inferior ao de cursos com nota mínima permitida.
Cabe ressaltar que o número de bolsas concedidas por meio dos programas institucionais da CAPES subiu de 80.272 para fevereiro de 2020, antes da criação do modelo, para 84.336 em março de 2022, depois da atualização das regras neste ano.
Legenda das imagens:
Banner: Reitoria da UFG (Foto: Naiara Demarco – CCS/CAPES)
Imagem 1: Felipe Terra é pró-reitor de Pós-Graduação da UFG (Foto: Naiara Demarco – CCS/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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