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O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, participou, na noite desta quinta-feira (15), do culto de aniversário de 64 anos do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, na zona norte do Rio. Num breve discurso em tom de voz ameno, teceu as tradicionais frases de quando está diante dos evangélicos, com foco na suposta luta “do bem contra o mal”, e chamou Malafaia de conselheiro. O “mal”, segundo o mandatário ao abordar a pauta de costumes, defenderia a legalização do aborto, das drogas e da “ideologia de gênero”. E seria contrário à ideia de família e de propriedade privada.
Segundo Bolsonaro, seria mais fácil estar “do outro lado da Esplanada” e não na Presidência. Mas, afirmou, deve lealdade ao povo para travar essas batalhas no Executivo.
Na semana passada, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também participou de evento com pastores no Rio, mas eram figuras mais anônimas. O ex-presidente tenta reverter a vantagem de Bolsonaro entre os evangélicos.
Ao falar sobre Malafaia nesta noite, Bolsonaro lembrou ainda que foi o pastor quem o casou com a atual primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Também brincou dizendo que não ouve parte dos áudios que o líder religioso lhe envia – porque sabe que ele costuma estar estressado. Na porta da igreja, houve distribuição de materiais de campanha do presidente e venda informal de produtos como bandeira e camisetas. Do lado de dentro, alguns gritos de “mito”.
Antes de participar do culto, Bolsonaro fez sua transmissão ao vivo semanal de uma sala da igreja. Estiveram com o presidente no tempo da Assembleia aliados locais como o governador do Rio e candidato à reeleição, Cláudio Castro (PL), e os candidatos ao Senado Romário (PL) e Clarissa Garotinho (União). Com mais ou menos familiaridade, acompanharam os louvores entoados no templo. “O senhor tem sido uma reserva moral para todos nós”, disse Castro a Malafaia.
Malafaia cedeu a Bolsonaro, no último 7 de Setembro, o trio elétrico no qual o candidato à reeleição discursou para os apoiadores. Como no palanque oficial do evento não poderia tecer falas de cunho eleitoral, o mandatário preferiu o carro de som do pastor. Quem também passou pelo templo da Penha, em dezembro do ano passado, numa outra demonstração de força da agremiação, foi o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), à época prestes a ser empossado na Corte. Inaugurada em 2017, a igreja tem capacidade para cerca de 9 mil pessoas.
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